Hoje quero falar-vos de um livro pelo qual tenho muito carinho... apesar de nunca o ter lido!
Estranho não?
Pois... então é assim...
Faz no próximo mês de Fevereiro, 3 anos desde que perdi o meu avô!
Avô este que nem de sangue era, mas de coração, e que quando deixou este nosso mundo levou com ele um pouquinho de mim.
Era simplesmente o marido da minha ama (a minha avózinha), criaram-me desde pequenina. Era com eles que ficava de manhãzinha, até que os meus pais voltavam de trabalhar e me iam buscar no final do dia (praticamente desde que nasci), e já assim tinha sido com o meu irmão.
Não era meu avô verdadeiro porque não era pai da minha mãe ou do meu pai, mas para mim foi muito mais que de verdade, e eu era a menina dele :)
Depois da sua partida, a minha avó ficou muito muito triste, passados 62 anos, tinha ficado sem o amor da sua vida. E falo mesmo em verdadeiro amor... não me lembro de um dia sequer em que o meu avó não lhe desse um miminho, fosse um beijo ou uma flor, havia sempre carinho em tudo o que faziam juntos.
Com isto, fui tentando ampara-la um pouquinho todos os dias... mas não era o suficiente... nunca conseguiria preencher o vazio deixado!!!
Até que um dia... estava a minha avó no cemitério, cabisbaixo e com ar indefeso, e umas senhoras aproximaram-se para conversar com ela... Tentaram perceber o que se passava, dar-lhe ânimo... e falaram de um livro que as tinha ajudado muito a ultrapassar a perda que tinham tido...
"Violetas na janela"...
Confesso que quando a minha avó me falou do livro fiquei reticente, porque não queria que ficasse ainda mais em baixo. Mas, lá fui com ela comprar...
Devo dizer-vos que mudou completamente a forma como a minha avó vê a partida do meu avô... aceitou esse facto e começou a libertar-se... a entrar noutra fase do luto... a aceitação.
Esta é a Sinopse:
"Violetas na Janela apresenta o relato de uma pessoa consciente do que é a desencarnação. Narra com simplicidade as belezas que encontrou no plano espiritual, bem como as dúvidas mais prosaicas que teve. Patrícia descreve com clareza a colónia para onde foi levada, e, o mais importante: fala da ajuda que obteve dos familiares espíritas e do apoio psicológico que recebeu do pai, ao mesmo tempo que ensina ao leitor como se comportar face à morte de entes queridos."
Este livro é descrito como sendo uma psicografia, ou seja, uma "comunicação discursiva escrita de uma suposta entidade incorpórea ou espírito, por intermédio de um homem", que neste caso é a tia da personagem principal.
Não sei vos dizer até que ponto isto é ou não fantasiado, mas na realidade o que interessa é que realmente ajuda as pessoas com as perdas, e eu vi isso acontecer com a minha avó.
Não sei vos dizer até que ponto isto é ou não fantasiado, mas na realidade o que interessa é que realmente ajuda as pessoas com as perdas, e eu vi isso acontecer com a minha avó.
Com toda esta história, fiquei também ainda mais com a certeza que todos temos em nós o poder de ajudar os outros e mudar o mundo... pois, aquelas senhoras que falaram com a minha avó podiam perfeitamente ter passado ao lado e nem um bom dia dizerem... mas não... pararam... e preocuparam-se com uma perfeita estranha, e foram para ela naquele momento os anjos que ela precisava.
Mais uma vez vos digo... não li o livro... não sei se algum dia vou ler... mas se puder ajudar alguém... aqui fica :)
Mais uma vez vos digo... não li o livro... não sei se algum dia vou ler... mas se puder ajudar alguém... aqui fica :)
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